Deslizando pelos céus nossa aventura científica decolou pontualmente às 18h45 de domingo, do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. Pousamos sob o manto noturno de Santiago, no Chile, por volta das 23h.
Ali começou o desafio de um aeroporto deserto e uma locadora de carros ainda fechada. Como dizem, a necessidade é a mãe da invenção. Dois professores, três estudantes e a equipe de marketing se transformaram em exploradores vagando em busca de um lanchonete oculto dentro do aeroporto e improvisando uma arena de jogos de tabuleiro no saguão.
Dormir em um aeroporto? Mais fácil falar do que fazer, especialmente com a adrenalina fluindo nas veias. No entanto, conseguimos repousar o suficiente até finalmente pegar os carros e encarar os 465 km rumo a Quillon.
Uma carreta tombada adicionou um plot twist à nossa epopéia, atrasando-nos por duas horas. Mas que problema? A pausa forçada se tornou um festival gastronômico improvisado, onde deliciamos omeletes com bacon, pão, café e chá.
Quando o relógio marcava 17h, chegamos ao nosso santuário em Quillon. Com as malas desfeitas e a casa alugada posta em ordem, invadimos o mercado local para abastecer nossa despensa. O jantar, uma galinhada feita em conjunto, selou um dia repleto de percalços e risadas.
Com barrigas cheias e espíritos elevados, nos retiramos para recarregar as energias. Nesta terça-feira o dia será para aprimorar os projetos e ensaiar as apresentações em espanhol, já que o idioma é a próxima fronteira a ser conquistada. A jornada científica, meus amigos, está longe de terminar.