É de conhecimento público que a Tecnologia da Informação (TI) é uma das áreas econômicas que mais cresce a cada ano. O avanço e o surgimento de tecnologias e a criação de novas linguagens estão em uma velocidade cada vez maior, e faltam profissionais para atender suas demandas .
O professor e coordenador do curso de Sistemas para Internet e Análise e Desenvolvimento para Sistemas, Silvio Cesar Viegas, menciona que o mercado de tecnologia tem um déficit de 750.000 vagas no setor, e que isso deve seguir até o final de 2025. “Estes dados são apresentados pelas associações de empresas de tecnologia, atualmente a academia no Brasil consegue formar 59.000 ou seja um déficit de quase 150.000 vagas por ano que não são preenchidas.” diz Viegas. Este é o cenário com o qual a QI Faculdade & Escola Técnica tem trabalhado. Como instituição de ensino, se dedica a formar estudantes capacitados para atender as demandas do mercado. Mais do que isso: para se tornarem protagonistas dentro de um ramo do mercado carente de mão de obra.
O professor ainda reforça que além do aquecimento da área, a TI permite aos profissionais trabalharem remotamente: “Os profissionais devem buscar qualificação na área de tecnologia da Informação, pois a tendência é cada vez ser mais aquecido. A Região Sul representa 20% de todo o mercado de tecnologia do Brasil, com a disponibilização de trabalho remoto, é possível atuar em São Paulo que representa 43% do mercado nacional, ou até trabalhar no exterior, onde destacam-se as vagas em Portugal”.
O professor concorda que atualmente, mais do que uma tendência, a criação de sistemas, análise de sistemas e aplicativos é uma realidade. Tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas. Empresas buscam vantagem competitiva em relação à concorrência. “Assim, possibilitar que seus dados e informações possam ser acessados de uma forma segura de qualquer lugar com acesso a internet pode ser um diferencial frente aos seus concorrentes. Neste cenário, os sistemas de informação apresentam aumento em sua demanda, necessitando assim, de mão de obra qualificada”, conclui.
Neste cenário de demanda por mão de obra, torna-se essencial garantir uma preparação adequada para que o ensino oferecido esteja alinhado com a realidade. Ensinar conteúdo ultrapassado e obsoleto não trará benefícios ao estudante. “A cada ano a TI está evoluindo. Cada ano muda. Se não continuar aprendendo e evoluindo, fica para trás”, afirma o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Analista de TI na Mantenedora da QI, Guilherme Flôres de Souza. Ele terminou o ensino médio em 2020 e iniciou o técnico em informática em 2021. Era uma área nova para ele, que iniciou do zero. Ainda na época da pandemia, precisou se adaptar às aulas online.
Guilherme cursou o técnico obtendo conhecimento prático da área. Em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas o conhecimento teórico acrescentou muito do seu repertório. “Eu mexo com a parte prática, então eu creio que é importante também eu saber mais da teoria para eu ter um conhecimento mais amplo”. Muitos profissionais iniciam suas carreiras como técnico, e isso não significa que eles não possam se aprimorar através da graduação.
Outra estudante com caminho semelhante ao de Guilherme foi Brenda Pereira Ferreira, que trabalha no Desenvolvimento Web. Ela terminou o Ensino Médio em 2014, e no ano seguinte, decidida a começar um curso técnico ela procurou opções na QI de Alvorada. Entre a Administração e a TI, da qual sequer imaginava fazer, ela decidiu dar uma chance para o segundo.
Brenda iniciou no técnico de TI, e conseguiu uma vaga de estágio em planejamento acadêmico com Eligiane Ceron Pereira Dorigan, Gerente de TI e de Infraestrutura. Após seis meses estagiando ela se matriculou no curso de graduação de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Deste modo Brenda renovou seu estágio, que durou em torno de 1 ano e 3 meses até ser efetivada no Planejamento Acadêmico.
Durante o período da pandemia, Brenda foi transferida para o suporte. Ela se formou posteriormente em agosto de 2021, e na volta ao trabalho presencial ela começou a trabalhar no setor de suporte. Pouco tempo depois foi integrada no desenvolvimento web. “No começo eu tentei terminar em dois anos e meio, mas, eu vi que eu não daria conta porque a graduação foi se tornando mais pesada e passou a exigir mais. Foi mais difícil em questão de conteúdo, se comparado ao técnico, porque é uma graduação. Mas eu tive muito suporte dos professores e do coordenador do curso, isso me ajudou bastante.”, revela Brenda.
A TI é uma das áreas científicas que mais sofrem mudanças. Sejam no sentido de reformular, inovar ou criar, as mudanças são sempre presentes e exigem que os profissionais da área mantenham foco para se atualizar. Não há espaço para estagnação. Estar na TI é estar comprometido com o fato de que estudar será algo para toda a vida. “Cada ano surge uma linguagem nova, uma teoria nova. Por isso tu não pode parar, e não pode desistir. É uma área difícil, com muito mais vagas que profissionais qualificados. É uma área boa de remuneração, que exige muito foco e empenho do aluno” frisa Guilherme. Brenda também pontua: “A TI é uma área onde você tem que sempre estar estudando, se atualizando. Sobre essa condição de constante atualização ela é categórica: “Eu sempre estou buscando aprender e a fazer cursos de especialização”.
Brenda segue atuando como Desenvolvedora Web na mantenedora da QI. Para esse ano ela pensa em fazer uma pós, “Estou pensando em fazer uma especialização em desenvolvimento Full Stack ou, talvez, uma pós-graduação em Gerência de TI.” Guilherme, por sua vez, está dedicado no momento ao novo portal do aluno. Tanto ele como Brenda trabalharam no desenvolvimento da nova Intranet e seguem aplicando seus conhecimentos, e contribuindo dentro da instituição que os formou como profissionais. Sobre ambos, Eligiane afirma: “Têm em comum a dedicação, a sede de aprendizado e disciplina, e também habilidade de buscar e aprender novas tecnologias. Ambos se importam com a qualidade do que entregam, com o resultado final, e tenho muito orgulho do crescimento e evolução que os dois apresentaram ao longo do tempo que estão trabalhando aqui na QI”.
Vale lembrar que sobre o mercado, em 2019 as consultorias – no âmbito da carreira – Michel Page, Catho, Lee Hecht Harrison e o próprio LinkedIn enfatizaram que no Rio Grande do Sul, entre os dez profissionais que mais são demandados pelo mercado para serem contratados, encontram-se profissionais com as competências da Tecnologia da Informação e Comunicação “destacando assim a latente necessidade de formação de profissionais com este conhecimento, para atender a demandas de desenvolvedores, analistas, testadores, administradores de banco de dados entre outros” confirma o professor Silvio Cesar Viegas. Uma área repleta de oportunidades, e com pouca mão de obra pode ser a chance para quem busca transformar sua vida. Com a QI e a educação continuada, do técnico para graduação, existem grandes chances de crescimento profissional para seus estudantes.
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